A compra de uma casa para habitação própria é e será sempre um investimento, provavelmente o maior investimento de muitos ao longo de uma vida inteira. Como tal, sendo um investimento, a compra deveria ser racional. Mas não é.
Todos sabemos bem que a compra de uma casa é fundamentalmente emocional. Não deveria ser, mas é. Com facilidade e bastante frequência, as pessoas deixam-se apaixonar por uma casa e, numa lógica de investimento, tomar decisões erradas.
Num inquérito realizado pela Realtor.com, 69% dos inquiridos revelou já se ter apaixonado por uma casa. E como é que alguém se apaixona por uma casa? No final do dia, a escolha não recai sobre os m2, o preço ou qualquer outro elemento quantitativo. São sempre os factores qualitativos, mais intangíveis, que influenciam a tomada de decisão.
Do referido questionário, resultam algumas conclusões interessantes:
- As mulheres têm mais tendência para se apaixonar por uma casa mais cara do que aquilo que realmente conseguem pagar. 41% das mulheres confessaram uma "paixoneta" por casas acima das suas possibilidades, face a 30% dos homens;
- Os espaços exteriores são a componente que mais atrai homens e mulheres;
- 80% dos inquiridos refere que o primeiro contacto com a casa pela qual se apaixona é pela internet.
Bons negócios (imobiliários)!
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