Por Bruno Lobo
Administrador, Avenida Capital, New York City
PhD, Columbia University in the City of New York., M.Arch Technical University of Lisbon
Administrador, Avenida Capital, New York City
PhD, Columbia University in the City of New York., M.Arch Technical University of Lisbon
«Novos mercados emergentes como a Colômbia definem as novas fronteiras do investimento imobiliário internacional e representam as oportunidades mais significativas para fundos imobiliários.»
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O sector imobiliário é actualmente uma indústria global. As empresas de maior dimensão nos vários ramos da indústria são internacionais e estão presentes em vários mercados simultaneamente. A propriedade e financiamento do imobiliário é também cada vez mais internacional acompanhando a expansão e evolução dos mercados de capitais e indústria financeira.
Um dos principais factores na internacionalização da indústria foi a introdução dos fundos de investimento imobiliário (FII) nos anos 70 e 80 (1985 em Portugal). Inicialmente criados para adquirir e capitalizar empresas em diversos sectores, os fundos de investimento imobiliário tiveram um crescimento significativo nas últimas décadas em termos de activos sob gestão e sociedades gestoras em actividade. Inicialmente focada em activos estabilizados e estratégias conservadoras, o crescimento da indústria foi acompanhado de uma diversificação de estratégias e expansão a mercados emergentes.
O investimento em imobiliário através de fundos permite a investidores institucionais diversificar as suas carteiras de activos e agregar e beneficiar das rendas anuais e apreciação de capital presentes no sector. Os fundos permitem também a promotores e operadores o acesso a capital institucional e financiamento, e experiência operacional como sócios em novos projectos e compradores de activos e provedores de liquidez.
A indústria evoluiu com a recente crise financeira. Existe um interesse renovado por parte dos investidores institucionais em activos "reais" e estratégias de investimento transparentes e flexíveis. Existe também uma procura por um maior controle do processo de investimento e gestão e um maior alinhamento de interesses entre a sociedade gestora, activos e investidores.
A "geografia do investimento" para fundos imobiliários também evoluiu significativamente nos últimos anos. O desempenho económico limitado e ausência de perspectivas de crescimento a curto prazo na Europa e Estados Unidos limitam as oportunidades de investimento e promovem a procura de novas oportunidades em mercados emergentes com taxas de crescimento mais elevadas.
Embora as economias de maior dimensão como o Brasil e India continuem a captar a maior parte do investimento imobiliário internacional, existe um interesse cada vez maior em novos mercados emergentes que permitam beneficiar de retornos superiores presentes, em estágios anteriores de períodos de crescimento económico sustentado. Neste sentido, novos mercados emergentes como a Colômbia definem as novas fronteiras do investimento imobiliário internacional e representam as oportunidades mais significativas para fundos imobiliários.
O investimento imobiliário em novos mercados emergentes será um dos principais temas da minha participação neste espaço.
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Leia também, Entrevista com Bruno Lobo
Um dos principais factores na internacionalização da indústria foi a introdução dos fundos de investimento imobiliário (FII) nos anos 70 e 80 (1985 em Portugal). Inicialmente criados para adquirir e capitalizar empresas em diversos sectores, os fundos de investimento imobiliário tiveram um crescimento significativo nas últimas décadas em termos de activos sob gestão e sociedades gestoras em actividade. Inicialmente focada em activos estabilizados e estratégias conservadoras, o crescimento da indústria foi acompanhado de uma diversificação de estratégias e expansão a mercados emergentes.
O investimento em imobiliário através de fundos permite a investidores institucionais diversificar as suas carteiras de activos e agregar e beneficiar das rendas anuais e apreciação de capital presentes no sector. Os fundos permitem também a promotores e operadores o acesso a capital institucional e financiamento, e experiência operacional como sócios em novos projectos e compradores de activos e provedores de liquidez.
A indústria evoluiu com a recente crise financeira. Existe um interesse renovado por parte dos investidores institucionais em activos "reais" e estratégias de investimento transparentes e flexíveis. Existe também uma procura por um maior controle do processo de investimento e gestão e um maior alinhamento de interesses entre a sociedade gestora, activos e investidores.
A "geografia do investimento" para fundos imobiliários também evoluiu significativamente nos últimos anos. O desempenho económico limitado e ausência de perspectivas de crescimento a curto prazo na Europa e Estados Unidos limitam as oportunidades de investimento e promovem a procura de novas oportunidades em mercados emergentes com taxas de crescimento mais elevadas.
Embora as economias de maior dimensão como o Brasil e India continuem a captar a maior parte do investimento imobiliário internacional, existe um interesse cada vez maior em novos mercados emergentes que permitam beneficiar de retornos superiores presentes, em estágios anteriores de períodos de crescimento económico sustentado. Neste sentido, novos mercados emergentes como a Colômbia definem as novas fronteiras do investimento imobiliário internacional e representam as oportunidades mais significativas para fundos imobiliários.
O investimento imobiliário em novos mercados emergentes será um dos principais temas da minha participação neste espaço.
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