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terça-feira, 26 de novembro de 2013

Está apenas confiante, ou confia realmente em si? (2ª Parte)


Consultor
Square Asset Management







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No meu artigo anterior, falava sobre confiança e as consequências da falta dela, e o que acontece quanto está elevada. Mas afinal, como podemos nós construir uma base de confiança, connosco e com os outros?

A base inicia-se sempre com gerar valor, criar valor e principalmente, dar valor de forma consistente e repetida. Por quanto mais tempo o fizer num determinado mercado (de preferência local), mais o mercado local (e não só) o aceitará, e por conseguinte, mais confiança irá gerar. O retorno dá-se quando as pessoas o voltam a consultar para repetir a experiência e quando o referenciam.


Regras básicas e cruciais para gerar confiança e criar valor (os líderes de mercado fazem isto há anos):

  • Seja claro no compromisso de criar valor;
  • Faça o que diz que vai fazer;
  • Faça os dois pontos anteriores de forma constante, e sem parar, vezes sem conta.

Comece sempre por compromissos pequenos, e que sabe que vai cumprir, aumente gradualmente à medida que aumenta a sua capacidade. A longo prazo é sempre um investimento seguro, porque quando estabelece um forte grau de confiança e falha por algum motivo, essa falha pode ser perdoada e normalmente nada acontece.

E como pode medir o seu nível de confiança?

Inicie por perguntar às pessoas com quem se relaciona (clientes, potenciais clientes ou antigos clientes):

  • Como sabe que é de confiança?

Depois, o melhor indicador é quando as pessoas voltam e voltam e não o deixam de o consultar, incrementando pedidos para fazer coisas até fora da sua área de intervenção. Ex: quando um cliente proprietário, para além do serviço de mediação do arrendamento, nos pede ajuda a verificar e receber o imóvel na saída do inquilino.

Resta saber onde consegue obter maior grau de confiança e onde entrega mais valor.

Encontre uma atividade onde consiga gerar valor, e será nesta que vai gerar mais confiança. Por vezes aventuramo-nos em áreas onde não somos especialistas, mas para agradar o nosso cliente, não dizemos que não. Esta atitude é muitas vezes um tiro no pé, é inevitável perda de confiança, pois não estou a gerar valor e falho no compromisso. Assim sendo, pense nas coisas que faz bem, que lhe saiam bem, e principalmente que gosta de fazer. Foque-se nas áreas que é melhor e mais bem sucedido.

E agora, está apenas confiante, ou confia realmente em si? Nunca conseguirá vender nada a ninguém, se não conseguir captar a sua ATENÇÃO e, consequentemente, a sua CONFIANÇA 

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