Para quem não teve oportunidade de ver - eu incluído - deixo-vos hoje o vídeo do programa da RTP N, "A Cor do Dinheiro", dedicado ao tema da compra vs. arrendamento de casas.
Pessoalmente, parece-me que não há respostas certas mas costumo deixar sempre o mesmo tipo de indicações às pessoas e amigos que ocasionalmente - hoje em dia, mais frequentemente - me colocam esta questão:
- Antes de mais, parece-me que a opção entre aquisição e arrendamento não é algo conjuntural, ou seja, não deve ser pelo facto das taxas de juro ou os preços, num dado momento, estarem mais ou menos altos que devo condicionar a minha decisão. Ponderar, sim, condicionar, não;
- Apesar disso, é verdade que o facto (conjuntural) dos bancos estarem a limitar o crédito condiciona a decisão do consumidor e "obriga-o" a arrendar em detrimento da compra;
- As questões relacionadas com prazo de uso do imóvel, mobilidade e flexibilidade são importantes e estas deverão pesar bastante na decisão final;
- Parece-me importante fazer uma comparação assertiva dos custos do arrendamento e da compra: se, no primeiro caso, o único custo que temos é o da renda, já no segundo temos outros, tais como, IMT, Selo, emolumentos, IMI, taxas, conservação, sem falar da inevitável entrada inicial. Em contraponto, no final teremos o imóvel;
- Cada caso é um caso. Há e haverá sempre (boas) oportunidades de compra. A decisão deve também ser tomada consoante o imóvel, a localização, o preço pedido, a liquidez do mercado, etc.
Também sobre este assunto, podem ler este artigo em Seeking Alpha ou mesmo o livro do Professor Moshe Milevsky’s. A comparação do investimento em habitação ao investimento em acções parece-me acertada e, mais uma vez, a questão da mobilidade é também falada.
Bons negócios (imobiliários)!
Pessoalmente, parece-me que não há respostas certas mas costumo deixar sempre o mesmo tipo de indicações às pessoas e amigos que ocasionalmente - hoje em dia, mais frequentemente - me colocam esta questão:
- Antes de mais, parece-me que a opção entre aquisição e arrendamento não é algo conjuntural, ou seja, não deve ser pelo facto das taxas de juro ou os preços, num dado momento, estarem mais ou menos altos que devo condicionar a minha decisão. Ponderar, sim, condicionar, não;
- Apesar disso, é verdade que o facto (conjuntural) dos bancos estarem a limitar o crédito condiciona a decisão do consumidor e "obriga-o" a arrendar em detrimento da compra;
- As questões relacionadas com prazo de uso do imóvel, mobilidade e flexibilidade são importantes e estas deverão pesar bastante na decisão final;
- Parece-me importante fazer uma comparação assertiva dos custos do arrendamento e da compra: se, no primeiro caso, o único custo que temos é o da renda, já no segundo temos outros, tais como, IMT, Selo, emolumentos, IMI, taxas, conservação, sem falar da inevitável entrada inicial. Em contraponto, no final teremos o imóvel;
- Cada caso é um caso. Há e haverá sempre (boas) oportunidades de compra. A decisão deve também ser tomada consoante o imóvel, a localização, o preço pedido, a liquidez do mercado, etc.
Também sobre este assunto, podem ler este artigo em Seeking Alpha ou mesmo o livro do Professor Moshe Milevsky’s. A comparação do investimento em habitação ao investimento em acções parece-me acertada e, mais uma vez, a questão da mobilidade é também falada.
Bons negócios (imobiliários)!
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