Há dias ouvia nas notícias, num comício do Bloco de Esquerda, o Dr. Francisco Louçã a dizer que iria chover «rrrrrios de dinheiro». (Nota: quando lerem, terão de o fazer com o mesmo som que o Dr. Louçã diz os rrrr's, senão não tem o mesmo efeito, para além de perder toda a piada).
Seriam pois «rrrrrios de dinheiro» mas nada iria para o bolso dos Portugueses. Ia para a Banca, para o buraco do BPN mas nada para o Zé Povinho.
Lia outro dia uma notícia intitulada «it's pouring money into real estate», quase como que anunciando o fim da crise e da secura de investimento em commercial real estate nos Estados Unidos. Por cá, na Europa, o sector imobiliário cotado, nos próximos 5 anos, só subirá, que nem foguetão em direcção à lua.
Por aqui, por Terras Lusitanas, ouvia outro dia o Dr. Paulo Sousa da CGD a referir que o mercado bancário, em Portugal, teria de entrar num processo de desalavancagem. Com perto de 50% dos empréstimos concedidos concentrados em crédito habitação, e a acrescer mais alguns pontos em crédito à construção, o mercado deveria deslavancar e o sector bancário redireccionar a sua actividade para o que fazia antigamente: financiar negócios, financiar empresas, financiar a economia. Como? O mistério permaneceu sem grande (ou mesmo nenhuma) explicação.
Mas mesmo assim, o sector bancário concede mais de € 470 milhões por mês de crédito à habitação. São quase € 5,5 mil milhões (!) por ano. Repito, 5,5 mil milhões de euros. É caso para dizer: chovem «rrrrios de dinheiro» no crédito habitação em Portugal. Existem «rrrrios de dinheiro» no imobiliário em Portugal e eu ando distraído!
Este meu singelo artigo, com um carácter um pouco mais jocoso, tem alguma razão de ser. Parece-me que continuamos a viver agarrados a fórmulas antigas. Temos em frente equações novas mas insistimos no mesmo sistema e usamos as mesmas fórmulas. Não pode ser! A continuar a sê-lo, garanto-vos que esses «rrrrrrios de dinheiro», num instante, se tornarão na maior seca que Portugal alguma vez já viveu.
Bons negócios (imobiliários)!
Seriam pois «rrrrrios de dinheiro» mas nada iria para o bolso dos Portugueses. Ia para a Banca, para o buraco do BPN mas nada para o Zé Povinho.
Lia outro dia uma notícia intitulada «it's pouring money into real estate», quase como que anunciando o fim da crise e da secura de investimento em commercial real estate nos Estados Unidos. Por cá, na Europa, o sector imobiliário cotado, nos próximos 5 anos, só subirá, que nem foguetão em direcção à lua.
Por aqui, por Terras Lusitanas, ouvia outro dia o Dr. Paulo Sousa da CGD a referir que o mercado bancário, em Portugal, teria de entrar num processo de desalavancagem. Com perto de 50% dos empréstimos concedidos concentrados em crédito habitação, e a acrescer mais alguns pontos em crédito à construção, o mercado deveria deslavancar e o sector bancário redireccionar a sua actividade para o que fazia antigamente: financiar negócios, financiar empresas, financiar a economia. Como? O mistério permaneceu sem grande (ou mesmo nenhuma) explicação.
Mas mesmo assim, o sector bancário concede mais de € 470 milhões por mês de crédito à habitação. São quase € 5,5 mil milhões (!) por ano. Repito, 5,5 mil milhões de euros. É caso para dizer: chovem «rrrrios de dinheiro» no crédito habitação em Portugal. Existem «rrrrios de dinheiro» no imobiliário em Portugal e eu ando distraído!
Este meu singelo artigo, com um carácter um pouco mais jocoso, tem alguma razão de ser. Parece-me que continuamos a viver agarrados a fórmulas antigas. Temos em frente equações novas mas insistimos no mesmo sistema e usamos as mesmas fórmulas. Não pode ser! A continuar a sê-lo, garanto-vos que esses «rrrrrrios de dinheiro», num instante, se tornarão na maior seca que Portugal alguma vez já viveu.
Bons negócios (imobiliários)!
Sem comentários:
Enviar um comentário