«Sector da habitação vai melhorar e irão arrendar-se mais casas»
O Barómetro Out of the Box de Maio concluiu que as medidas propostas no Memorando da Troika vão beneficiar o sector da habitação em Portugal. Na realidade, mais de 50% dos nossos leitores acreditam que o mercado ficará melhor com as medidas que nos foram impostas, sendo que 35% acreditam que ficará pior. Para quase 12% dos inquiridos, tudo ficará na mesma.
No entanto, os nossos leitores acreditam profundamente que irão vender-se menos casas, com uma esmagadora maioria de 75% a vaticiná-lo. Apenas 15% acredita, mesmo assim, que se irão vender mais casas, enquanto que 9% dos leitores julga que ficará tudo igual.
Mas será no arrendamento que tudo irá mudar! 82,4% afirma que irão arrendar-se mais casas com as medidas impostas pelo FMI, apenas 7,8% afirma o contrário.
Bons negócios (imobiliários)!
No entanto, os nossos leitores acreditam profundamente que irão vender-se menos casas, com uma esmagadora maioria de 75% a vaticiná-lo. Apenas 15% acredita, mesmo assim, que se irão vender mais casas, enquanto que 9% dos leitores julga que ficará tudo igual.
Mas será no arrendamento que tudo irá mudar! 82,4% afirma que irão arrendar-se mais casas com as medidas impostas pelo FMI, apenas 7,8% afirma o contrário.
Bons negócios (imobiliários)!
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Nota: O Barómetro Out of the Box foi realizado entre 01 e 30 de Maio de 2011, tendo sido recebidas 155 respostas, representando um novo recorde. Obrigado a todos!
4 comentários:
Passadas algumas semanas depois da última discussão sobre as medidas da Troika, e não tendo participado na sondagem, vejo o resultado e questiono-me:
Quais as medidas concretas que suportam a perspectiva de melhoria do mercado?
A perspectiva de um aumento do volume de arrendamento baseia-se somente no facto de se vir a aumentar o IMT, logo menos compras e por consequência um aumento da procura de arrendamento?
Em que é que as medidas irão beneficiar os senhorios?
Olá Pedro.
O barómetro resulta das expectativas dos visitantes, com base naturalmente no MoU, e esse não se cinge, de todo, ao IMT.
Do nosso lado, estamos a preparar a redacção final de um documento com propostas concretas que, a serem aplicadas, acredito que possam efectivamente beneficiar o arrendamento habitacional, e não simplesmente pela via da diminuição da aquisição.
Um abraço.
Caros amigos,
Confesso que não encontro no memorando nenhuma referência ao aumento do IMT. O que leio no capitulo “Property Taxation” - ponto 6.4 ii) do Memorando é o seguinte: "...rebalance gradually property taxation towards the recurrent real estate tax (IMI) and away from the transfer tax (IMT),..."
Vou aguardar para ver se a opção pelo arrendamento não chegará apenas pela quase impossibilidade futura da aquisição mas até à data só me consola o ponto seguinte deste documento e que diz: “The Government will undertake a comprehensive review of the functioning of the housing market with the support of internationally-reputed experts.” Resta saber quem serão os experts.
Olá Ricardo.
É mesmo por causa desse último ponto que tomamos a decisão de pensar sobre o assunto. Acredito que há muita gente por cá capaz de pensar bem como qualquer outro internationally-reputed experts.
No MoU, realmente não existe menção à subida do IMT, antes à subida do IMI, até mesmo à sua reestruturação paras que possibilite um rebalanceamento entre os 2 impostos (mais de um, menos de outro, digo eu).
Mas desde já adianto que a nossa proposta não vai tanto nesse sentido, antes numa tentativa de "dividir o mal pelas aldeias".
Abraço.
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