Por Bruno Lobo
Administrador, Avenida Capital(1)
PhD, Columbia University in the City of New York., M.Arch Technical University of Lisbon
Administrador, Avenida Capital(1)
PhD, Columbia University in the City of New York., M.Arch Technical University of Lisbon
«(...)a Colômbia representa actualmente a oportunidade de investimento mais significativa da região com estimativas de crescimento do PIB bastante positivas, uma demografia favorável e estabilidade económica e política.»
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Quase 4 anos após o início da crise de crédito nos Estados Unidos, continua difícil determinar em que ponto do ciclo se encontra a economia Norte-Americana. Os principais indicadores económicos dão sinais mistos; a reforma da saúde, sector financeiro e fiscal continuam por implementar; e as eleições de Novembro contribuem para um clima de incerteza e indefinição. Na Europa Ocidental, a incapacidade política de implementar uma solução estrutural para a crise da dívida continua a revelar a fragilidade da actual configuração política e fiscal da União Europeia. Políticas públicas nacionais baseadas no corte de benefícios sociais e retracção do investimento público contribuem para o agravamento da crise económica e aprofundamento da desigualdade social.
Apesar do ´spread´ favorável relativamente a outros activos financeiros, a incerteza que as economias Europeias e Norte-Americana enfrentam dificulta o investimento em activos imobiliários. A grande maioria das transacções recentes estão concentradas em mercados "top-tier" e propriedades "prime" que beneficiam de uma valorização excessiva decorrente do actual nível mínimo das taxas de juro. Nos restantes segmentos, apesar da profusão de dificuldades existem poucas oportunidades com uma relação adequada entre risco e retorno. A maioria dos activos imobiliários continua fora do mercado, na medida em que os bancos continuam a optar por manter os seus activos mais problemáticos e os fundos de investimento têm dificuldades em estruturar saídas e recapitalizações.
Apesar das oportunidades limitadas nos Estados Unidos e Europa Ocidental, na América Latina o contexto é relativamente diferente. Seguindo o exemplo do Brasil, cada vez mais países na região têm implementado as reformas necessárias à estabilidade política e crescimento económico. Com o aumento do rendimento e crescimento da classe média, existem cada vez mais oportunidades de investimento em activos imobiliários com retornos atraentes e dimensão e impacto inexistentes actualmente na Europa Ocidental e Estados Unidos.
Apesar do contexto altamente favorável, a região só começou a captar a atenção dos investidores imobiliários com a resiliência demonstrada pelas suas principais economias à crise financeira de 2008 - 2009. Actualmente o mercado imobiliário da América Latina representa ainda cerca de 5% dos activos imobiliários globais e 80% do investimento está ainda concentrado nas duas principais economias, Brasil e México. No entanto o investimento em activos imobiliários continua a aumentar, (35% relativamente ao ano passado) e a expandir a outros mercados emergentes como a Colômbia e Peru.
As duas principais economias da região movem-se em direcções distintas. O Brasil é cada vez mais considerado um mercado "prime", principalmente o Rio de Janeiro e São Paulo com taxas de ocupação altas e rendas/ preços equivalentes aos principais mercados mundiais. Com uma nova oferta limitada e poucas oportunidades de adquirir activos existentes, será difícil replicar os retornos gerados nos últimos anos. No entanto, existem ainda oportunidades significativas no mercado de retalho e hoteleiro em cerca de vinte cidades secundárias e terciárias com mais de um milhão de habitantes que começam agora a beneficiar do crescimento económico dos últimos anos. No México, os investidores afastam-se cada vez mais à medida que a violência relacionada com o narcotráfico continua a provocar estragos.
Neste sentido a Colômbia representa actualmente a oportunidade de investimento mais significativa da região com estimativas de crescimento do PIB bastante positivas, uma demografia favorável e estabilidade económica e política. Com uma população jovem e urbana de cerca de 50 milhões e sete cidades com mais um milhão de habitantes, a melhoria das condições de segurança e reformas políticas aumentaram a confiança dos consumidores e investidores. De acordo com o Banco Mundial, o país é sexto no ranking mundial de protecção dos investidores estrangeiros. Com o controle das taxas de juro e inflação, tem-se assistido a uma expansão do crédito, procura interna e investimento estrangeiro. Embora continue a existir desigualdade social significativa, a classe média está a expandir-se à medida que o rendimento aumenta e existem mais oportunidades de emprego e educação. Cada vez mais o país é considerado a nova estrela da América Latina para investidores imobiliários.
Apesar do ´spread´ favorável relativamente a outros activos financeiros, a incerteza que as economias Europeias e Norte-Americana enfrentam dificulta o investimento em activos imobiliários. A grande maioria das transacções recentes estão concentradas em mercados "top-tier" e propriedades "prime" que beneficiam de uma valorização excessiva decorrente do actual nível mínimo das taxas de juro. Nos restantes segmentos, apesar da profusão de dificuldades existem poucas oportunidades com uma relação adequada entre risco e retorno. A maioria dos activos imobiliários continua fora do mercado, na medida em que os bancos continuam a optar por manter os seus activos mais problemáticos e os fundos de investimento têm dificuldades em estruturar saídas e recapitalizações.
Apesar das oportunidades limitadas nos Estados Unidos e Europa Ocidental, na América Latina o contexto é relativamente diferente. Seguindo o exemplo do Brasil, cada vez mais países na região têm implementado as reformas necessárias à estabilidade política e crescimento económico. Com o aumento do rendimento e crescimento da classe média, existem cada vez mais oportunidades de investimento em activos imobiliários com retornos atraentes e dimensão e impacto inexistentes actualmente na Europa Ocidental e Estados Unidos.
Apesar do contexto altamente favorável, a região só começou a captar a atenção dos investidores imobiliários com a resiliência demonstrada pelas suas principais economias à crise financeira de 2008 - 2009. Actualmente o mercado imobiliário da América Latina representa ainda cerca de 5% dos activos imobiliários globais e 80% do investimento está ainda concentrado nas duas principais economias, Brasil e México. No entanto o investimento em activos imobiliários continua a aumentar, (35% relativamente ao ano passado) e a expandir a outros mercados emergentes como a Colômbia e Peru.
As duas principais economias da região movem-se em direcções distintas. O Brasil é cada vez mais considerado um mercado "prime", principalmente o Rio de Janeiro e São Paulo com taxas de ocupação altas e rendas/ preços equivalentes aos principais mercados mundiais. Com uma nova oferta limitada e poucas oportunidades de adquirir activos existentes, será difícil replicar os retornos gerados nos últimos anos. No entanto, existem ainda oportunidades significativas no mercado de retalho e hoteleiro em cerca de vinte cidades secundárias e terciárias com mais de um milhão de habitantes que começam agora a beneficiar do crescimento económico dos últimos anos. No México, os investidores afastam-se cada vez mais à medida que a violência relacionada com o narcotráfico continua a provocar estragos.
Neste sentido a Colômbia representa actualmente a oportunidade de investimento mais significativa da região com estimativas de crescimento do PIB bastante positivas, uma demografia favorável e estabilidade económica e política. Com uma população jovem e urbana de cerca de 50 milhões e sete cidades com mais um milhão de habitantes, a melhoria das condições de segurança e reformas políticas aumentaram a confiança dos consumidores e investidores. De acordo com o Banco Mundial, o país é sexto no ranking mundial de protecção dos investidores estrangeiros. Com o controle das taxas de juro e inflação, tem-se assistido a uma expansão do crédito, procura interna e investimento estrangeiro. Embora continue a existir desigualdade social significativa, a classe média está a expandir-se à medida que o rendimento aumenta e existem mais oportunidades de emprego e educação. Cada vez mais o país é considerado a nova estrela da América Latina para investidores imobiliários.
1. Avenida Capital é uma sociedade gestora de fundos de investimento imobiliário sediada em Nova Iorque com escritórios em Bogotá e São Paulo. Desde a sua fundação em 2006, a empresa tem investido o capital dos seus sócios e de investidores institucionais em activos imobiliários no Brasil, Chile, Colômbia, Panamá e Estados Unidos.
www.avenidacap.com
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