Num último artigo que aqui tive oportunidade de escrever, falava sobre o sistema de venda por "casa aberta" e das vantagens do mesmo. Hoje, procuro apontar os principais riscos que se correm ao optar por eventos desta natureza.
Tal como já tive oportunidade de referir, a organização de eventos "casa aberta", nos quais um agente imobiliário tem as portas de uma casa que tem para venda no mercado, completamente abertas a todos, é algo muito usual noutros mercados. Por cá, ainda damos os primeiros passos nesta inovadora e curiosa estratégia de venda.
Vejamos, então, os principais riscos que se correm.
Tal como já tive oportunidade de referir, a organização de eventos "casa aberta", nos quais um agente imobiliário tem as portas de uma casa que tem para venda no mercado, completamente abertas a todos, é algo muito usual noutros mercados. Por cá, ainda damos os primeiros passos nesta inovadora e curiosa estratégia de venda.
Vejamos, então, os principais riscos que se correm.
2- Desvantagens / Riscos
Curiosos. Neste tipo de eventos, há e haverá sempre um certo número de curiosos, aqueles que não têm interesse em comprar a casa, não estão interessados em comprar ou vender qualquer outra casa, mas que entram apenas por curiosidade. Há que saber lidar com este tipo de situações, primeiro, evitando-as, depois, aceitando-as.
Nem todas as casas servem. Há que entender que um evento deste tipo não deverá ser usado de forma indiscriminada para qualquer tipo de imóvel. O agente imobiliário tem que pensar muito bem nos objectivos que pretende atingir com uma acção deste tipo e na estratégia a usar para atingir esses mesmos objectivos.
Má organização. Pensar-se que um evento deste tipo será um sucesso pelo simples facto do tipo de evento que é, é um erro. Não basta abrir as portas de uma casa para que esta seja explorada pelo público que tornará o evento um sucesso e alavancará a imagem do agente imobiliário. Isso não chega. Planeamento, gestão, comunicação são essenciais.
Falta de follow-up. Um evento "casa aberta" não se esgota com o fecho da porta ao final do dia. Há muito trabalho a fazer depois da porta fechada, há uma continuidade no processo. Essa continuidade passa por manter viva a relação com os leads originados durante o evento e ser capaz de dar respostas aos potenciais interessados no imóvel que foi visitado.
Num próximo artigo, procurarei explicar como se deve comunicar, gerir e manter um evento casa aberta.
Até lá, bons negócios (imobiliários)!
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Por Gonçalo Nascimento Rodrigues
Main Thinker
Managing Director
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