Segundo dados recentemente divulgados pela Hamptons International, cerca de 25% das casas vendidas acima de 1 milhão de Libras, no Reino Unido, está a ser comercializada "off-market", ou fora de mercado, ou seja, por agentes que nem sequer publicitam a venda da casa.
Perante receios de contracção do mercado, derivado do Brexit, muitos proprietários de casas temem uma descida dos preços pelo aumento do número de casas à venda no mercado, procurando agentes capazes de concretizar a venda num "off-market", ou seja, sem comunicação activa, vendendo as casas em círculos mais restritos.
Além disso, uma venda "off-market" atribui alguma exclusividade ao imóvel, proporcionando inclusive um potencial aumento de preço, ao mesmo tempo que obriga o agente a trabalhar mais directamente com compradores pré-qualificados e que sejam já seus clientes habituais.
Outro dado curioso que revela a retirada de algumas propriedades do mercado aberto é revelado pela empresa de avaliações Connells: apenas 27% das casas avaliadas no mercado estão a ser colocadas à venda, ao contrários dos 45% registados em 2010. Então, porque razão estão as casas a ser avaliadas?
Refinanciamento, investidores em buy-to-let, os chamados "first-time buyers" mais inexperientes e que pedem uma avaliação para suportar a sua decisão de compra, começam a ocupar mais este mercado, ao mesmo que tempo que alguma incerteza se começa a instalar no mercado britânico.
Bons negócios (imobiliários)!
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