Segundo dados disponibilizados pela consultora Workx, a absorção de escritórios em Lisboa cresceu 15% no ano de 2017, atingindo os 165.162 m2 de take-up. A zona que se apresentou mais dinâmica foi a zona 6 (Eixo da A5) com 41 886 m2 colocados. Esta zona representou 25% do volume total do take up, seguida da zona 4 (Eixo da Av. Infante Santo e Av. 24 de Julho) com 36 033 m2 e da zona 1 (Prime CBD) com 35 063 m2.
Segundo o Departamento de Research da Worx, a taxa de desocupação manteve a sua trajetória descendente ao longo do ano, situando-se no final de 2017 nos 8%, valor mais baixo desde o ano 2009. Com um nível de procura muito dinâmico e que ultrapassou largamente o valor de absorção médio observado nos últimos 8 anos (112 946 m2), o Mercado de Escritórios de Lisboa reflete a escassez de entrada de oferta nova.
Da análise efetuada pela Worx, a zona 5 (Parque das Nações) é neste momento a zona com a taxa de desocupação mais baixa, a situar-se nos 2,8%, correspondentes a apenas 10 210 m2 de oferta disponível.
Esta necessidade urgente de entrada de oferta nova, permite antever uma das tendências de desenvolvimento para o ano 2018, em que a promoção de oferta de escritórios constitui uma oportunidade de investimento muito interessante para os players internacionais e nacionais.
Ao longo de todo o ano de 2017, a taxa de vacancy rate manteve-se sob pressão, na casa dos 9% e não se prevendo uma estabilização ou subida da mesma, perante um cenário de oferta nova muito escassa em desequilíbrio com os níveis de procura que o mercado tem registado. Já a prime rent fechou o ano nos 19,50€/m2/mês, segundo divulgação da Worx.
Bons negócios (imobiliários)!
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