O tema da compra vs. arrendamento já aqui muito tem sido discutido. Quais os prós e contras de ambas as soluções, o que deve guiar o decisor e até mesmo um modelo de apoio à decisão aqui foi feito.
Hoje deixo-vos dados dos Estados Unidos da América. A imagem em baixo procura mostrar onde é que comprar é melhor que arrendar e vice-versa.
Fonte: ForeclosureDeals.com
Desde 2008, os preços de venda de casas nos EUA desceram 46%, ao passo que as rendas subiram 60%, em média. É claro que há excepções mas o que esta imagem pretende mostrar é que este sentido inverso entre preços de venda e rendas é claro, grande e tem ainda tendência para aumentar.
Nesse sentido, o autor advoga que hoje é preferível comprar ao invés de arrendar. Com as rendas a subir e os preços a descer, torna-se muito mais caro arrendar.
Como já muitos de vocês devem saber, para mim não há uma resposta certa a não ser... depende! O modelo que desenvolvi ajuda bastante a tomar uma decisão em vez de nos deixarmos ficar pela percepção genérica e comparação básica entre preços de venda e valores de arrendamento.
Mas mesmo que nos queiramos ficar apenas por aqui, há contas rápidas que podemos fazer. O que eu procurei fazer com esta imagem foi calcular yields médias, para cada um dos Estados norte-americanos, e a taxa de juro média a 30 anos (segundo bankrate.com). A conclusão é esta:
Efectivamente, na maioria dos casos (em 36 Estados), a yield média é superior à taxa de juro a 30 anos, o que pode indicar que a compra é preferível ao arrendamento. Vejam bem, a yield, enquanto medida de rentabilidade, pode igualmente ser olhada como uma medida de "custo" para efeitos de comparação com um custo relacionado com a compra. Foi apenas isso que procurei fazer. Nos casos em que a yield é superior ao custo médio de um financiamento à aquisição, pode eventualmente ser preferível comprar em vez de arrendar.
E se pensarmos bem, foi isso que aconteceu por cá nos últimos anos e que agora deixou de acontecer...
Bons negócios (imobiliários)!
Hoje deixo-vos dados dos Estados Unidos da América. A imagem em baixo procura mostrar onde é que comprar é melhor que arrendar e vice-versa.
Fonte: ForeclosureDeals.com
Desde 2008, os preços de venda de casas nos EUA desceram 46%, ao passo que as rendas subiram 60%, em média. É claro que há excepções mas o que esta imagem pretende mostrar é que este sentido inverso entre preços de venda e rendas é claro, grande e tem ainda tendência para aumentar.
Nesse sentido, o autor advoga que hoje é preferível comprar ao invés de arrendar. Com as rendas a subir e os preços a descer, torna-se muito mais caro arrendar.
Como já muitos de vocês devem saber, para mim não há uma resposta certa a não ser... depende! O modelo que desenvolvi ajuda bastante a tomar uma decisão em vez de nos deixarmos ficar pela percepção genérica e comparação básica entre preços de venda e valores de arrendamento.
Mas mesmo que nos queiramos ficar apenas por aqui, há contas rápidas que podemos fazer. O que eu procurei fazer com esta imagem foi calcular yields médias, para cada um dos Estados norte-americanos, e a taxa de juro média a 30 anos (segundo bankrate.com). A conclusão é esta:
Efectivamente, na maioria dos casos (em 36 Estados), a yield média é superior à taxa de juro a 30 anos, o que pode indicar que a compra é preferível ao arrendamento. Vejam bem, a yield, enquanto medida de rentabilidade, pode igualmente ser olhada como uma medida de "custo" para efeitos de comparação com um custo relacionado com a compra. Foi apenas isso que procurei fazer. Nos casos em que a yield é superior ao custo médio de um financiamento à aquisição, pode eventualmente ser preferível comprar em vez de arrendar.
E se pensarmos bem, foi isso que aconteceu por cá nos últimos anos e que agora deixou de acontecer...
Bons negócios (imobiliários)!
2 comentários:
Caro Gonçalo,
o único aspecto que não vi referido é que embora objectivamente seja preferível comprar a arrendar, resta saber se todos estão em condições de aceder ao crédito bancário para o fazer.
Extrapolando para o caso português, ainda hoje as rendas estão bastante altas e compensará em termos teóricos comprar. O problema são os actuais juros e spreads para novos contratos e o LTV máximo, que se tem fixado nos 80%, levando a que muitos portugueses (pelas mais diversas razões e níveis de poupança) não tenham os restantes 20%, ficando impossibilitados à partida de tentarem optar pela escolha mais racional no médio/longo prazo.
Meu caro,
Esse aspecto que foca, e bem, dificilmente pode ser aplicado numa Visão tão simplista como esta.
Por isso mesmo, o modelo que desenvolvemos aqui no blog ser tao importante, pois é bem mais completo.
Abraço.
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