«Segundo a consultora imobiliária global Cushman & Wakefield (C&W), no primeiro semestre de 2012 houve um agravamento da performance do mercado de investimento imobiliário português, continuando a refletir a crise financeira que se vive em Portugal. Entre Janeiro e Junho de 2012 foram registados negócios de investimento no setor comercial (excluindo o investimento institucional no setor residencial) que totalizaram um valor na ordem dos €53 milhões, refletindo uma nova quebra face a igual período do ano anterior, neste caso de cerca de 55%.
A situação económica do país e as fortes restrições ao financiamento bancário continuam a causar prudência nos investidores e financiadores, gerando um forte impacto na atividade de investimento imobiliário no primeiro semestre.
O volume médio por negócio de investimento comercial na primeira metade do ano foi de aproximadamente €7,6 milhões, valor abaixo do mesmo período em 2011, €10,2 milhões, e metade da média nos últimos dez anos, na ordem dos €17 milhões. Para este baixo volume continua a contribuir a reduzida atividade no mercado dos investidores estrangeiros, embora no início de 2012 se tenha verificado uma melhoria face ao ano anterior, representado o investimento estrangeiro 30% das transações totais, um volume que rondou os €16 milhões.
Volumes de Investimento no Setor Comercial em Portugal
O maior negócio do semestre foi a compra do edifício Castilho 5, por parte do Montepio Associação Mutualista. Seguiu-se a compra do edifício Microsoft Lisbon Experience (ex pavilhão da realidade virtual), recentemente ocupado pela Microsoft e adquirido por um investidor privado brasileiro.
Influenciado por estes dois negócios o setor de escritórios foi responsável pela quase totalidade do investimento no segmento comercial no primeiro semestre de 2012, cerca de 90%. Apesar da situação vivida na atividade de investimento, manteve-se a estimativa das yields prime ao longo da primeira metade do ano, sendo no entanto incerto se irá haver correção negativa dos mesmos até ao final do ano.
Em Junho de 2012 as yields prime situaram-se nos 7,75% para centros comerciais e escritórios, e 9,50% para industrial, diferenças que variam entre os 200 e os 275 pontos-base quando comparadas com o pico do mercado em 2007.»
Fonte: Cushman & Wakefield
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Leia ainda:
- INDUSTRIAL SNAPSHOT, Q2 2012
- RETAIL SNAPSHOT, Q2, 2012
- OFFICE SNAPSHOT, Q2, 2012
- ECONOMIC SNAPSHOT, Q2, 2012
A situação económica do país e as fortes restrições ao financiamento bancário continuam a causar prudência nos investidores e financiadores, gerando um forte impacto na atividade de investimento imobiliário no primeiro semestre.
O volume médio por negócio de investimento comercial na primeira metade do ano foi de aproximadamente €7,6 milhões, valor abaixo do mesmo período em 2011, €10,2 milhões, e metade da média nos últimos dez anos, na ordem dos €17 milhões. Para este baixo volume continua a contribuir a reduzida atividade no mercado dos investidores estrangeiros, embora no início de 2012 se tenha verificado uma melhoria face ao ano anterior, representado o investimento estrangeiro 30% das transações totais, um volume que rondou os €16 milhões.
Volumes de Investimento no Setor Comercial em Portugal
O maior negócio do semestre foi a compra do edifício Castilho 5, por parte do Montepio Associação Mutualista. Seguiu-se a compra do edifício Microsoft Lisbon Experience (ex pavilhão da realidade virtual), recentemente ocupado pela Microsoft e adquirido por um investidor privado brasileiro.
Influenciado por estes dois negócios o setor de escritórios foi responsável pela quase totalidade do investimento no segmento comercial no primeiro semestre de 2012, cerca de 90%. Apesar da situação vivida na atividade de investimento, manteve-se a estimativa das yields prime ao longo da primeira metade do ano, sendo no entanto incerto se irá haver correção negativa dos mesmos até ao final do ano.
Em Junho de 2012 as yields prime situaram-se nos 7,75% para centros comerciais e escritórios, e 9,50% para industrial, diferenças que variam entre os 200 e os 275 pontos-base quando comparadas com o pico do mercado em 2007.»
Fonte: Cushman & Wakefield
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