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quinta-feira, 25 de julho de 2019

Habitação: preços sobem 6,4% em Portugal

Os preços medianos na habitação em Portugal subiram 6.4% em termos homólogos, no 1º trimestre deste ano. Segundo dados publicados pelo INE, uma casa em Portugal apresenta agora um preço mediano de € 1.011 por m2, sendo este o primeiro registo de um valor acima dos € 1.000 /m2. Em cadeia, o crescimento de preços foi mais modesto, de apenas 1,5%.

As Áreas Metropolitanas do Porto e Lisboa registaram subidas de preços com praticamente todos os municípios em alta. Excepção feita apenas a Arouca com uma quebra de preços em cadeia de -6,9%.

A Região do Algarve seguiu o exemplo com uma subida de preços de 9,7% apesar da forte queda sentida em Monchique, de -17,7%.

A Amadora foi o município da AML onde se registou a maior subida de preços (22,7%) acima dos 20,5% registados em Lisboa. A capital apresenta agora um preço mediano de € 3.011 por m2.  Já a cidade do Porto observou um preço de € 1.682 /m2 com uma subida homóloga de 22%.

Onde se registaram as maiores variações de preço?

Marvão liderou as subidas de preços em território nacional com um crescimento homólogo de 134%, logo seguido das Lajes do Pico (131,7%) e Boticas (131,5%). Alfandega da Fé e Pampilhosa da Serra registaram também subidas de preço acima dos 100%.

De entre as 344 localidades monitorizadas, apenas 83 registaram quebras homólogas de preço com o Alijó a observar a maior descida, de -38,7%.

Usados mantêm forte tendência de subida

As casas usadas mantém uma forte tendência de crescimento de preços, acima das novas. O crescimento dos preços nos novos fixou-se nos 5% em território nacional, enquanto que os usados cresceram 6,7%, acima dos 6,4% registados nacionalmente. Excepção feita a Coimbra que observou uma quebra homóloga no preços dos usados de -14,8% mas uma subida nos novos de 7,4%. Lisboa também observou uma subida homóloga superior nos novos face aos usados.

Aliás, o diferencial do preço das casas novas face à mediana é muito superior quando comparado com as casas usadas, denunciando um mercado que fundamentalmente transacciona imóveis usados.

Bons negócios (imobiliários)!

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