Depois do meu primeiro artigo sobre esta temática, onde ficou definida a primeira regra de ouro no buy-to-let residencial - Defina uma rentabilidade-objectivo – falemos agora da segunda regra.
Regra nº2 – Entenda bem o que a procura pretende
Existe uma diferença elementar entre comprar ou arrendar uma casa. No primeiro caso, decidimos com base naquilo que mais queremos e mais gostamos; no segundo, devemos antes decidir com base naquilo que os outros querem. Por outros, entenda-se a procura por arrendamento habitacional.
Quando compramos, compramos onde queremos viver; quando investimos para arrendar, devemos investir onde os outros querem viver. A compra de casa própria tem muito de emocional e pouco de racional, o que é algo que leva muitas pessoas a tomar más decisões. No entanto, é sempre preciso ter alguma emoção! Sempre se trata do sítio onde cada um vai viver. Mas no investimento, aí assim é que a emoção e o gosto pessoal devem ficar de fora.
Dominar e antecipar os gostos da procura é fundamental para tomar uma boa decisão de investimento. É importante conseguir responder a algumas questões sobre as pessoas que procuram casa para arrendar:
- Qual a dimensão tipo do agregado familiar?
- Qual a idade média da procura?
- Que tipologias pretendem?
- Qual a estada média?
- Que tipo de localizações procuram? O que mais privilegiam na proximidade?
- Qual a renda média por tipologia / área / localização?
Tipicamente, a procura pelo arrendamento é mais jovem à procura de maior mobilidade e flexibilidade. Por isso mesmo, procuram tipologias mais pequenas porque num estágio inicial da sua vida profissional e independente, não necessitam de áreas grandes. A localização é importante, preferindo arrendar próximo do local onde sempre moraram com os Pais e/ou próximo do local de trabalho. Algumas faixas da procura privilegiam muito, questões como a centralidade e o status na escolha da localização.
Mas a recente crise pode ter alterado bastante este perfil típico de procura, dado que hoje são poucas as pessoas e as famílias que conseguem adquirir casa nova com recurso a financiamento bancário. Na indisponibilidade de o fazer por recurso a capitais próprios, arrendar é uma alternativa.
Uma breve nota para a questão da renda. Saber bem quantificar a renda que a procura está disposta a pagar é muito importante porque permite-nos salvaguardar a 1ª regra de ouro e assim antecipar o valor máximo que devo pagar por uma casa, com base na minha rentabilidade-objectivo.
Ser capaz de conjugar o perfil da procura com a escolha da localização é “meio caminho” para uma boa tomada de decisão. Mas sobre a questão da localização, falar-vos-ei no próximo artigo sobre a 3ª regra de ouro.
Bons negócios (imobiliários)!
Regra nº2 – Entenda bem o que a procura pretende
Existe uma diferença elementar entre comprar ou arrendar uma casa. No primeiro caso, decidimos com base naquilo que mais queremos e mais gostamos; no segundo, devemos antes decidir com base naquilo que os outros querem. Por outros, entenda-se a procura por arrendamento habitacional.
Quando compramos, compramos onde queremos viver; quando investimos para arrendar, devemos investir onde os outros querem viver. A compra de casa própria tem muito de emocional e pouco de racional, o que é algo que leva muitas pessoas a tomar más decisões. No entanto, é sempre preciso ter alguma emoção! Sempre se trata do sítio onde cada um vai viver. Mas no investimento, aí assim é que a emoção e o gosto pessoal devem ficar de fora.
Dominar e antecipar os gostos da procura é fundamental para tomar uma boa decisão de investimento. É importante conseguir responder a algumas questões sobre as pessoas que procuram casa para arrendar:
- Qual a dimensão tipo do agregado familiar?
- Qual a idade média da procura?
- Que tipologias pretendem?
- Qual a estada média?
- Que tipo de localizações procuram? O que mais privilegiam na proximidade?
- Qual a renda média por tipologia / área / localização?
Tipicamente, a procura pelo arrendamento é mais jovem à procura de maior mobilidade e flexibilidade. Por isso mesmo, procuram tipologias mais pequenas porque num estágio inicial da sua vida profissional e independente, não necessitam de áreas grandes. A localização é importante, preferindo arrendar próximo do local onde sempre moraram com os Pais e/ou próximo do local de trabalho. Algumas faixas da procura privilegiam muito, questões como a centralidade e o status na escolha da localização.
Mas a recente crise pode ter alterado bastante este perfil típico de procura, dado que hoje são poucas as pessoas e as famílias que conseguem adquirir casa nova com recurso a financiamento bancário. Na indisponibilidade de o fazer por recurso a capitais próprios, arrendar é uma alternativa.
Uma breve nota para a questão da renda. Saber bem quantificar a renda que a procura está disposta a pagar é muito importante porque permite-nos salvaguardar a 1ª regra de ouro e assim antecipar o valor máximo que devo pagar por uma casa, com base na minha rentabilidade-objectivo.
Ser capaz de conjugar o perfil da procura com a escolha da localização é “meio caminho” para uma boa tomada de decisão. Mas sobre a questão da localização, falar-vos-ei no próximo artigo sobre a 3ª regra de ouro.
Bons negócios (imobiliários)!
1 comentário:
Vejam este vídeo. Um programa de rádio com uma resposta simples e clara.
http://rismedia.com/2011-09-26/residential-vs-commercial-investments/
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